segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Aprenda de seus pais - Parte II

Antes de começar a ler assista o vídeo (caso não tenha lido a parte I - Aprenda de seus pais - Parte I): 



  Quando a pessoa é nova tem como espelho seus pais, tudo que aprendem, tudo que ele se tornará dependerá dos seus pais. Por isso os pais em sua maioria tentam ser uma boa "forma" para moldar bem seus filhos. Eles procuram dar o que acham que faltaram de bom na sua criação e repetir o que deu certo quando foram criados. Os filhos por sua vez analisa e escolhe quais informações de sua criação usar quando forem pais (a visão muda muito conforme o tempo vai passando).
  Porém com a idade as etapas de referências vão mudando, no inicio apenas eram seus pais, depois passa a ser seus amigos ou pessoas de fora. Com o tempo a pessoa vai achando que os pais poderiam ser melhores, poderiam fazer tal coisa de uma forma diferente, mas esquecem que eles também pensavam assim, tiverem momentos diferentes e alguns iguais dos seus. Acabam acreditando que os amigos ou conhecidos têm um conhecimento de vida melhor e maior que de seus pais. Isso se torna algo muito complicado na adolescência dos jovens, pois será onde mais precisará que os pais dialoguem e mostrem em ações o mundo como ele é.

  Para alguns pais que apanharam quando novo decidem que não devem fazer isso com seus filhos, outros não. Cada um teve sua forma de criação e pensa saber também fazer o mesmo melhor. Mas independente de que como os pais dão essa educação, mostrará resultados positivos ou não no futuro do filho.
  Quando os pais buscam mostrar o certo e o melhor, em ações os filhos aprendem muito mais rápido e de forma mais transparente do que apenas em palavras. Serem pais é como Provérbios 22:6 diz: "Educa o rapaz segundo o caminho que é para ele; Mesmo quando envelhecer não se desviará dele". É complicado seguir a ideia de educar e não prender, as vezes tendem-se a cortas as asas do filho ao invés de ensinar aonde e como voar.
  Os filhos em boa parte tendem a não acreditar no conhecimento dos pais, claro que eles não sabem de tudo, mas em boa parte eles têm o conhecimento que poderá auxiliar muito na vida dos filhos, será muito melhor aprender no carinho, ou nas palmadas em casa dos pais, do que apanhar da polícia ou dos de fora para entender que se deve respeitar o próximo ou algo assim. Os filhos tendem a ser ingratos, magoaram os pais muitas vezes, mas os pais entenderão que isso as vezes é uma fase e precisa-se de um cuidado melhor. Não importa quantas vezes ou como o filho magoa seus pais, os pais devem estar ao lado, para que ele não caia, dando correções quando necessárias e elogios quando merecidos.
  Os pais mostram o futuro. Quando comentam: -Não vá andar por aquela rua, ou não invente de beber e dirigir. Os filhos por sua vez acham que o mal é imaginação dos pais e pensam que eles estão errados e seus amigos certos, continuam a contrariar os pais e depois se arrepende amargamente por não ter escutado-os



  O mais complicado tanto para os pais como para os filhos é poder ajudar o filho quando ele precisar de algo (como um: livro, brinquedo, etc.) e entender que não se pode ter tudo, ou que as condições as vezes estão difíceis, respectivamente. Para isso alguns pais tentam fazer o possível para dar uma vida mais agradável do que a que tiveram, trabalhando mais tempo, fazendo empréstimos, até vendendo algumas coisas próprias para dar algo para seus filhos.

  Alguns pais mostram o sacrifício que fazem de acordar cedo e ir trabalhar para poder sustentar a família, voltar a noite e ainda arrumar a casa, ainda quando possível dando atenção ao filho. As vezes isso não é visto de início pelos próprios filhos, mas pode ter certeza que em um momento o filho(a) perceberá as ações de seus pais e tentará basear a sua própria vida nisso.

  Após a idade dos filhos aumentarem eles tendem a se arrepender por não ter feito algumas coisas aos seus pais, dado o respeito merecido, mostrado o quanto os amava. Tendem a entender a forma como foi educado, do porquê recebeu um NÃO naquela hora, porquê os pais falaram para ele cortar relações com aquela "amizade" que pensava ser uma boa companhia. Isso e muito mais vai ficando claro com o amadurecimento, o problema é se demorar para amadurecer e não retribuir o feito dos pais com carinho, respeito e orgulhando-os. Então se você ainda tem a oportunidade não deixe isso passar.


"Uma mãe deixou uma carta no livro de seu filho que dizia: [...]Não deixe que eu parta para que possa dizer palavras bonitas em pedras frias[...]"

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Relacionamentos e suas dificuldades

  Quando a pessoa está em uma relação, sempre encontrará dificuldades, pois isso é normal, são duas mentes que por mais parecidas que sejam são diferentes, ocasionando problemas no relacionamento, dependendo de como eles dois lidarão com isso pode acabar acontecendo o término de tudo ou fortalecendo a relação. Bem isso já é conhecido para alguns, para outros nem tanto.

  Quando a pessoa está numa relação, ela já deve estar ciente de problemas que pode acontecer, podendo adiantar e procurar uma solução enquanto tem tempo e ele não se agravou, por exemplo: Se a pessoa tem hábito de falar palavrão e você não gosta disso, você poderia apenas reclamar disso e esperar que ela pare, ou você poderia conversar com ela e mostrar porque não gosta desse tipo de coisa, que gostaria que ela evitasse principalmente quando estiver falando contigo.
  A forma como você aborda o problema já mostra como ele vai se solucionar.
  Ah... Mas existem pessoas que não têm dificuldades no relacionamento, não é?
  Sim, existem algumas, as mais raras não tem dificuldades porquê sempre conversam e tentam fazer um debate saudável e solucionar o problema antes de ele se tornar algo maior. Essas pessoas são bem avançadas e entendem o que é o relacionamento e estão trabalhando em conjunto, pois não importa se você faz sua parte e se esforce, se a outra pessoa não fizer, não tem como manter.
  Porém a maioria das pessoas que dizem não haver dificuldades no relacionamento em certa parte estão se enganando. Os conflitos são normais, pois a outra pessoa sempre vai fazer algo que você não gostou, então num relacionamento que tenta resolver as diferenças eles conversam e tentam fazer o melhor possível para que isso não se repita. Mas para os casais que se diz não ter problemas eles apenas não comentam ou não discutem o que não gostou, apenas deixa passar, mas continua lembrando do que ela fez, como por exemplo: Você namora e a pessoa vai para festa só, sabendo que você não ia gostar muito e que você queria passar a noite com ela, mas mesmo assim ela vai, porém você não comenta nada e apenas "deixa passar".
  Quando isso acontece vai chegar um momento que todos esses problemas irão pesar e quando os conflitos vierem já não poderá reclamar de algo que está acontecendo a meses e que nunca reclamou no início. Os problemas já se enraizaram e muitas vezes não há como retirá-los. Então gera que apesar de toda relação sem brigas, na primeira há a ruptura do namoro.

Ultrapasse as barreiras para aproveitar o melhor dos dois.
  Mas então, o que fazer?
  Quando alguém está no começo de um relacionamento, ela é mais egoísta, por mais paixão que tenha ela pensa muito em si, busca fazer as coisas por vontade própria, tem muitos defeitos que não percebia, mas com uma boa relação e o tempo ela muda, não é errado mudar, errado é continuar tendo defeitos e achar que está tudo perfeito, sendo egoísta numa relação que deve ser totalmente altruísta. Com o tempo ela olhará para trás e verá que se tornou mais forte, mais paciente, mais confiante no outro, bem menos egoísta, com defeitos antes que não eram vistos vão sumindo e tornando-se em qualidades.

  As relações podem haver vários problemas, muito comum entre eles são: ciúmes, diferenças (quando são muito fortes), egoísmo, preceitos, modo de vida, sonhos para o futuro, falta de diálogo, brigas não resolvidas, os dois piores distância e o tempo.

  A distância se torna horrível para um relacionamento, alguns pensam que assim o outro sentirá a falta, mas o problema maior que essa falta começa a ser muito forte, os conflitos são mais intensos, pois antes a pessoa saberia lidar pessoalmente (caso a pessoa esteja irritada a pessoa poderia apenas abraçá-la e acalmar, e longe não se pode fazer isso), a carência aumenta, os momentos bons não são tão bons como seria caso acontecesse isso pessoalmente, o aumento do ciúme ocorre, dificuldade na comunicação, e novamente a saudade. 
  O tempo em si se torna muito complicado, talvez o maior vilão dos relacionamentos duradouros, pois ele trás consigo a monotonia que pode ser maior ou menor dependendo do casal. Chegará um ponto que as conversas já não sairão tão bem, você já conhecerá a pessoa de uma forma que talvez ela nem precise falar o que sente, pois você já saberá pela forma que ela te olha, você já não saberá o que fazer, pois só iria repetir o que já foi feito, como: sair para comer algo, assistir filme, viajar. O pior é quando chega ao equilíbrio e esse equilíbrio não te conforta, não te agrada, você não se sente mais tão a vontade com a pessoa e vê as relações dos outros melhores que a sua, ai muito difícil que resolva os problemas, pois você perdeu o interesse no que é seu para olhar para o que é dos outros.

  Não existe uma formula secreta para lidar com o relacionamento, cada caso é um caso e dependendo de cada casal uma coisa que serviu para seu amigo não servirá para você.
  Mas algumas coisas que devem ser trabalhadas para um bom relacionamento:
  1. Converse, não espere que problemas pequenos se tornem grande, o efeito conhecido como snow ball;
  2. Não deixe sua relação apenas no desejo, é normal sentir e querer prazer, mas não seja dependente disso;
  3. Tente ver o lado do outro mais que o seu, você pode estar fazendo algo, falando e discutindo algo que se você trocar de papeis você não gostaria que acontecesse;
  4. Seja paciente, cada um tem seu tempo, e isso deve ser respeitado;
  5. Tente sair da sua rotina, rotina é bom, mas sempre não, faça coisas diferentes, mesmo que saia da sua zona de conforto, vá comer fora, vá para uma festa, assista filme, visite amigos ou parentes juntos;
  6. Seja sincero, por mais que doa na hora escutar, não esconda sentimentos, desejos e emoções, mas que seja feito isso com discernimento e com as palavras certas, as vezes a forma como você fala algo pode piorar ainda mais;
  7.  Quando as coisas estiverem ruins, faça uma retrospectiva só e depois juntos sobre o porquê um se interessou no outro, pois lembrará o motivo de estarem juntos, no porquê não foram buscar outra pessoa e sim continuar juntos (Essa parte ajuda muito, pois é muito escutar por mais que já saiba as qualidades, coisas boas que as vezes você não escuta normalmente).

  A melhor parte de tudo é quando se consegue superar os defeitos, os problemas, essas barreiras o relacionamento já estará "calejado" e mais resistente que antes, fazendo as coisas mínimas ou até maiores para algumas se tornar algo fácil de ultrapassar, e no fim uma lembrança de superação entre o casal que poderá ser compartilhada futuramente.

"Quando você busca doar mais do que receber, perceberá que você receberá muito mais do que foi doado."

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Aprenda de seus pais - Parte I


A caderneta Vermelha:



  O carteiro entregou o telegrama.
  José Roberto não agradeceu e enquanto abria o envelope, uma profunda ruga sulcou-lhe a testa. 
Uma expressão mais de surpresa do que de dor tomou-lhe conta do rosto. Palavras breves e incisas:
- Seu pai faleceu. Enterro 18horas. Mamãe;
 Jose Roberto continuou parado, olhando para o vazio.
 Nenhuma lágrima lhe veio aos olhos nenhum aperto no coração. Nada! Era como se houvesse morrido um estranho. Por que nada sentia pela morte do velho?

  Com um turbilhão de pensamentos confundido-o, avisou a esposa, tomou o ônibus e se foi, vencendo os silenciosos quilômetros de estrada enquanto a cabeça girava a mil. No íntimo, não queria ir ao funeral e, se estava indo era apenas para que a mãe não ficasse mais amargurada. Ela sabia que pai e filho não se davam bem. A coisa havia chegado ao final no dia em que, depois de mais uma chuva de acusações, José Roberto havia feito as malas e partido prometendo nunca mais botar os pés naquela casa. Um emprego razoável, casamento, telefonemas à mãe pelo Natal, Ano Novo ou Páscoa... 

  Ele havia se desligado da família, não pensava no pai e a última coisa na vida que desejava na vida era ser parecido com ele.

 O velório: poucas pessoas. A mãe está lá, pálida, gelada, chorosa. Quando reviu o filho, as lágrimas correram silenciosas, foi um abraço de desesperado silêncio.
Depois, ele viu o corpo sereno envolto por um lençol de rosas vermelho, como as que o pai gostava 
de cultivar.
  José Roberto não verteu uma única lágrima, o coração não pedia. Era como estar diante de um desconhecido um estranho, um... O funeral: o sabiá cantando, o sol se pondo. 
  Ele ficou em casa com a mãe até a noite, beijou-a e prometeu que voltaria trazendo netos e esposa para conhecê-la. 
  Agora, ele poderia voltar à casa, porque aquele que não o amava, não estava mais lá para dar-lhe 
conselhos ácidos nem para criticá-lo. Na hora da despedida a mãe colocou-lhe algo pequeno e retangular na mão.

 -Há mais tempo você poderia ter recebido isto - disse.
 -Mas, infelizmente só depois que ele se foi eu encontrei entre os guardados mais importantes...

  Foi um gesto mecânico que, minutos depois de começar a viagem, meteu a mão no bolso e sentiu o presente.
 O foco mortiço da luz do bagageiro, revelou uma pequena caderneta de capa vermelha. Abriu-a curioso. Páginas amareladas. 
  Na primeira, no alto, reconheceu a caligrafia firme do pai: 

"Nasceu hoje o José Roberto. Quase quatro quilos! O meu primeiro filho, um garotão! 
Estou orgulhoso de ser o pai daquele que será a minha continuação na Terra!".

  À medida que folheava, devorando cada anotação, sentia um aperto na boca do estomago, mistura de dor e perplexidade, pois as imagens do passado ressurgiram firmes e atrevidas como se acabassem de acontecer!

"Hoje, meu filho foi para escola. Está um homenzinho! Quando eu vi ele de uniforme, fiquei 
emocionado e desejei-lhe um futuro cheio de sabedoria.  A vida dele será diferente da minha, que não pude estudar por ter sido obrigado a ajudar meu pai. Mas para meu filho desejo o melhor. Não permitirei que a vida o castigue".

 Outra página 
 "Roberto me pediu uma bicicleta, meu salário não dá, mas ele merece porque é estudioso e esforçado. Fiz um empréstimo que espero pagar com horas extras".
 
  José Roberto mordeu os lábios. Lembrava-se da sua intolerância, das brigas feitas para ganhar a 
sonhada bicicleta. Se todos os amigos ricos tinham uma, por que ele também não poderia 
ter a sua?

"É duro para um pai castigar um filho e bem sei que ele poderá me odiar por isso; entretanto, devo educá-lo para seu próprio bem."  
 "Foi assim que aprendi a ser um homem honrado e esse é o único modo que sei de ensiná-lo".

  José Roberto fechou os olhos e viu toda a cena quando por causa de uma bebedeira, tinha ido para a cadeia e naquela noite, se o pai não tivesse aparecido para impedi-lo de ir ao baile com os amigos...
  Lembrava-se apenas do automóvel retorcido e manchado de sangue que tinha batido contra uma árvore... Parecia ouvir sinos, o choro da cidade inteira enquanto quatro caixões seguiam lugubremente para o cemitério. As páginas se sucediam com ora curtas, ora longas anotações, cheias das respostas que revelam o quanto, em silêncio e amargura, o pai o havia amado.

 O "velho" escrevia de madrugada. Momento da solidão, num grito de silêncio, porque era desse jeito que ele era, ninguém o havia ensinado a chorar e a dividir suas dores, o mundo esperava que fosse durão para que não o julgassem nem fraco e nem covarde.
 E, no entanto, agora José Roberto estava tendo a prova que, debaixo daquela fachada de fortaleza havia um coração tão terno e cheio de amor.
  A última página. Aquela do dia em que ele havia partido:
 
"Deus, o que fiz de errado para meu filho me odiar tanto? Por que sou considerado culpado, se nada fiz, senão tentar transformá-lo em um homem de bem?"  
"Meu Deus, não permita que esta injustiça me atormente para sempre. Que um dia ele possa me compreender e perdoar por eu não ter sabido ser o pai que ele merecia ter."

  Depois não havia mais anotações e as folhas em branco davam a ideia de que o pai tinha morrido naquele momento, José Roberto fechou depressa a caderneta, o peito doía.
 O coração parecia haver crescido tanto, que lutava para escapar pela boca.

 Nem viu o ônibus entrar na rodoviária, levantou aflito e saiu quase correndo porque precisava
 de ar puro para respirar
  A aurora rompia no céu e mais um dia começava. "Honre seu pai para que os dias de sua velhice sejam tranquilos!" - certa vez ele tinha ouvido essa frase e jamais havia refletido o na profundidade que ela continha.
  Em sua egocêntrica cegueira de adolescente, jamais havia parado para pensar em verdades mais profundas. Para ele, os pais eram descartáveis e sem valor como as embalagens que são atiradas ao lixo. Afinal, naqueles dias de pouca reflexão tudo era: juventude, saúde, beleza, musica, cor, alegria, despreocupação, vaidade.
 Não era ele um semideus? Agora, porém, o tempo o havia envelhecido, fatigado e também tornado pai aquele falso herói.

  De repente.  No jogo da vida, ele era o pai e seus atuais contestadores. Como não havia pensado nisso antes?  Certamente por não ter tempo, pois andava muito ocupado com os negócios, a luta pela sobrevivência, a sede de passar fins de semana longe da cidade grande, a vontade de mergulhar no silêncio sem precisar dialogar com os filhos. Ele jamais tivera a ideia de comprar uma cadernetinha de capa vermelha para anotar uma frase sobre seus herdeiros, jamais lhe havia passado pela cabeça escrever que tinha orgulho daquele que continuam o seu nome. Justamente ele, que se considerava o mais completo pai da Terra?

  Uma onda de vergonha quase o prostrou por terra numa derradeira lição de humildade.
  Quis gritar, erguer procurando agarrar o velho para sacudi-lo e abraçá-lo, encontrou apenas
o vazio. Havia uma raquítica rosa vermelha num galho no jardim de uma casa, o sol acabava de nascer. 
  Então, José Roberto acariciou as pétalas e lembrou-se da mãozona do pai podando, adubando e cuidando com amor.
  Por que nunca tinha percebido tudo aquilo antes?
 Uma lágrima brotou como o orvalho, e erguendo os olhos para o céu dourado, de repente, sorriu e desabafou-se 
numa confissão aliviadora: "Se Deus me mandasse escolher, eu juro que não queria ter tido outro pai que não fosse você velho!
 Obrigado por tanto amor, e me perdoe por haver sido tão cego."

"Fale, curta, abrace, beije, sinta e ame todas as pessoas que você pode ver e tocar"